São Paulo, Sábado, 12 de Junho de 1999
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Economia faz seu próprio censo

da Reportagem Local

Os alunos de economia do período diurno tendem a levar mais tempo para se formar do que os quatro anos previstos, enquanto os do noturno tendem a se formar em cinco anos -prazo considerado normal para eles completarem o currículo. Essa é uma das conclusões preliminares do censo dos cursos de economia, cuja primeira fase foi concluída em 97.
Assim, entenderam os pesquisadores, o fato de os cursos noturnos serem mais longos que os diurnos não é um fator que desestimule os alunos, diferentemente do que se pensava.
Outro tipo de dado levantado por meio do censo é a qualificação profissional dos docentes da área. Em geral, o grau de especialização é elevado e muitos trabalham em regime de dedicação integral (veja quadro acima). A qualificação dos docentes, medida pelo grau de formação, é usada como um dos principais referenciais de qualidade dos cursos oferecidos por uma instituição. Paralelamente, a legislação exige que as universidades tenham, por exemplo, um terço dos docentes de um curso com título de mestre ou doutor.
Apesar de o grau de formação ser elevado em economia, a área tem uma característica semelhante às outras: os professores com grau de mestre ou doutor e com dedicação exclusiva tendem a se concentrar nas instituições públicas -algumas chegam a ter 70% de docentes titulados em seus quadros. Nas particulares, prevalece o regime de contratação horista. (MAv)


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