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Economia faz seu próprio censo
da Reportagem Local
Os alunos de economia do período diurno tendem a levar mais
tempo para se formar do que os
quatro anos previstos, enquanto
os do noturno tendem a se formar
em cinco anos -prazo considerado normal para eles completarem
o currículo. Essa é uma das conclusões preliminares do censo dos
cursos de economia, cuja primeira
fase foi concluída em 97.
Assim, entenderam os pesquisadores, o fato de os cursos noturnos
serem mais longos que os diurnos
não é um fator que desestimule os
alunos, diferentemente do que se
pensava.
Outro tipo de dado levantado
por meio do censo é a qualificação
profissional dos docentes da área.
Em geral, o grau de especialização
é elevado e muitos trabalham em
regime de dedicação integral (veja
quadro acima). A qualificação dos
docentes, medida pelo grau de formação, é usada como um dos principais referenciais de qualidade
dos cursos oferecidos por uma instituição. Paralelamente, a legislação exige que as universidades tenham, por exemplo, um terço dos
docentes de um curso com título
de mestre ou doutor.
Apesar de o grau de formação ser
elevado em economia, a área tem
uma característica semelhante às
outras: os professores com grau de
mestre ou doutor e com dedicação
exclusiva tendem a se concentrar
nas instituições públicas -algumas chegam a ter 70% de docentes
titulados em seus quadros. Nas
particulares, prevalece o regime de
contratação horista.
(MAv)
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