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Figurantes, anfitriões japoneses testam força contra amadores

DOS ENVIADOS A FRANKFURT

O Japão abre mais um Mundial de Clubes como coadjuvante. O mais tradicional país-sede da competição põe à prova agora o Kashiwa Reysol, do técnico Nelsinho Baptista, que nem ousa buscar um lugar ao sol dado o histórico dos japoneses no torneio.

Urawa Red Diamonds, em 2007, e Gamba Osaka, em 2008, representaram o país no Mundial, mas sucumbiram ante Milan e Manchester United, respectivamente.

Os poucos triunfos japoneses no torneio, que foi levado ao Japão ainda em seu formato antigo em 1980, foram contra times de continentes com futebol não tão competitivo, como o quase amador Auckland, da Nova Zelândia, rival do Kashiwa hoje.

Os clubes do país não conseguem traduzir apoio de torcida e dinheiro em resultados. Não é à toa que árabes e coreanos dominam o principal torneio interclubes asiático -o representante do continente é o Al Sadd, do Qatar.

Se o país-sede não tivesse um representante no Mundial, o Japão continuaria apenas assistindo à disputa.

Caso o Kashiwa, dos brasileiros Jorge Wagner e Leandro Domingues, confirme o favoritismo hoje, enfrentará nas quartas o mexicano Monterrey. Se superar o time da Concacaf, terá o Santos.

O Kashiwa foi o último time a garantir vaga no Mundial, pois ganhou há poucos dias, numa rodada emocionante, o título japonês.

Seu rival tem poucos jogadores que foram profissionais, casos de Manel Exposito e Ivan Vicelich, o capitão.

O goleiro Jacob Spoonley atua apenas meio período no esporte, pois faz meio período como universitário. Apesar disso, o técnico do Auckland, Ramon Tribulietx, acredita numa vitória.

"Somos um pequeno clube amador e precisamos de um desempenho fantástico para termos um bom resultado", disse o técnico do Auckland, que travará um duelo com o eleito melhor treinador da liga japonesa.

"Ganhar o título japonês nos deu motivação extra. Conseguimos um dos objetivos e queremos vencer os jogos seguintes. Estamos focados contra o Auckland", afirmou Nelsinho. (LL E RBU)

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