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Odiado ou não, craque é atração maior de museu

DE BUENOS AIRES

O Argentinos Jrs. é um dos três clubes da Argentina que tem museu, ao lado dos grandes River Plate e Boca Juniors. E, como este último, usa a imagem de Maradona como atração principal, apesar do ódio de parte da torcida.

"Sem o nome dele, o estádio seria muito menos visitado do que é", declarou o diretor de marketing do clube, Dario Vaccarini.

O local é visitado durante todo o ano. O museu, modesto, passa atualmente por reformulação. Será construída uma sala exclusiva para Maradona.

Há muita coisa do craque -a camisa da estreia, a bola do gol de placa, fotos, chuteiras, lembranças do início da carreira.

Um dos itens mais apreciados do museu é um troféu do Campeonato Evita, organizado na primeira metade dos anos 70 pelo governo peronista. A competição reunia equipes das categorias de base do futebol argentino.

O Argentinos Jrs. daquela época, com Maradona e Francis Cornejo, técnico que o descobriu na favela de Villa Fiorito, na grande Buenos Aires, fez história ao ficar 154 partidas sem uma única derrota.

"Há bastante coisa de Diego, mas o Argentinos Jrs. revelou também outros bons jogadores", ressalta Vaccarini, citando Riquelme, Redondo e Sorín, entre outros atletas.

Na arquibancada do estádio, a família Maradona tem espaço exclusivo.

O pai do ex-jogador costuma frequentar a arena. E um sobrinho de Diego começou a jogar nas categorias de base, embora ainda não tenha apresentado a mesma intimidade com a bola que era característica de seu tio famoso.

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