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Fifa

Cúpula se reúne sem tratar de caso de corrupção

Comitê não divulga envolvidos com ISL

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

O Comitê-Executivo da Fifa vai se reunir hoje pela última vez no ano em Tóquio sem tratar do tema mais aguardado pela imprensa e pela opinião pública: os casos de corrupção na entidade.

Ao contrário do que prometera o presidente Joseph Blatter, não serão divulgados os nomes dos dirigentes que receberam propina da ISL, falida parceira da entidade.

"Era um grande desejo meu tornar os documentos do caso ISL totalmente transparentes nesta reunião. Como resultado da oposição de um terceiro a tal transparência, será necessário mais tempo para superar os obstáculos jurídicos", disse Blatter.

O suíço tem declarado que um dos dois dirigentes envolvidos brecou a divulgação dos nomes na Justiça.

Segundo a BBC, entre os dirigentes acusados estão Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e João Havelange, presidente de honra da Fifa. Nos bastidores, Blatter atribui a eles a manobra jurídica.

Mas Teixeira nega. Entende que o presidente da Fifa tem medo de se complicar com os documentos do caso.

Ontem, a Fifa ainda livrou o membro do Comitê-Executivo Worawi Makudi de investigação por mau uso de dinheiro da entidade. A confederação tailandesa, da qual ele faz parte, recebeu US$ 860 mil para projeto no país.

O dinheiro foi usado em terreno do cartola, mas a Fifa diz que o dirigente provou ter doado a terra ao projeto.

Assim, o comitê se restringirá a tratar da Copa-2014 e do Mundial de Clubes, que deve ir ao Marrocos. (LL E RBU)

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