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Barcelona libera atletas para passear
MUNDIAL DE CLUBES "Vão a campo e desfrutem." É uma frase que o técnico Josep Guardiola, do Barcelona, costuma repetir para seus atletas antes das partidas, mas parece que no Japão essa ordem se estende a atividades fora dos gramados. O time que tem a fama de ser o melhor do planeta consagra no Mundial a fama de ser também um dos mais liberais do planeta. Mesmo dando importância ao torneio da Fifa, os jogadores gozam de rara liberdade no Japão. Pouco depois de o Barça desembarcar no país no domingo, já houve um dia de folga para o elenco, o último a se apresentar para a competição, já que batera o Real Madrid no sábado. Os jogadores ganharam outro prêmio: poder receber esposas e namoradas na concentração. Não há problema em dormir com elas durante o torneio, desde que isso não atrapalhe atividades oficiais da equipe, como treinos, jogos e entrevistas coletivas. Tal medida já fora adotada pelo Barcelona no Mundial de Clubes de 2009, quando o time ficou com o título nos Emirados Árabes Unidos. O próprio técnico Guardiola tem aproveitado a viagem ao Japão para ficar um bom tempo com a sua família. Messi tem curtido o Japão com a namorada Antonella Roccuzzo e familiares. Ontem, titulares e reservas fizeram atividades tão leves quanto diferentes. E já ganharam nova folga, que se estenderá até as 13h30 de hoje. Puyol, Fàbregas e Fontás, por exemplo, foram de metrô a Ginza, bairro de Tóquio, para fazer compras. O Barcelona tem, desde Rinus Michels e Johan Cruyff, grande influência do Carrossel Holandês, equipe que também ficou marcada por ser liberal, com jogadores recebendo esposas e namoradas mesmo antes de partidas importantes da Copa-1974. Guardiola tem falado sempre com respeito sobre o Mundial de Clubes, mas poupou jogadores no jogo da semifinal contra o Al Sadd. Nos 4 a 0, os gols foram todos marcados por coadjuvantes do elenco espanhol. O treinador já respondeu a jornalistas no Japão dizendo que seu time veio se "divertir" no Japão, referindo-se ao fato de sempre o Barcelona jogar de forma descontraída. Quando ganhou o Mundial em 2009 contra o Estudiantes, o treinador espanhol chorou. Foi a única vez que fez isso no Barcelona após uma conquista. Guardiola perdeu em 1992 como jogador do Barcelona a decisão para o São Paulo e valoriza bastante a competição. (LL E RBU) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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