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Para Santos, jogo foi uma aula do Barça

MUNDIAL DE CLUBES
Time exalta poder do rival para explicar fracasso

DO ENVIADO ESPECIAL A YOKOHOMA

A incontestável derrota para o Barcelona ontem, por 4 a 0, na final do Mundial de Clubes serviu para levar os jogadores santistas de volta aos bancos escolares.

A tese de que perder para o rival espanhol serviu de "aprendizado" foi tão repetida que até parecia ensaiada.

"Hoje aprendemos a jogar futebol. O Barcelona foi superior, tem jogadores fantásticos. O que vivemos nesse jogo vamos tomar como lição e levar para o Brasil. O Barcelona ensinou como se joga futebol", disse o atacante Neymar, logo na saída de campo.

"Eles marcam muito bem a saída de jogo, fazem o adversário errar muito. A marcação começa lá na frente. Hoje [ontem] não tem o que falar do Santos, tem que exaltar o Barcelona", afirmou o capitão Edu Dracena.

"Esse time tem muito a evoluir e nas derrotas se aprende muito", declarou o lateral esquerdo Léo.

O discurso conformista também se espalhou entre jogadores santistas, ontem.

"Perdemos de 4 a 0 para o Barcelona, mas não foi só do Santos que eles ganharam assim", argumentou Elano.

"O Santos jogou bem, ainda criou algumas chances. Se tivesse jogado mal, tomaria uma goleada histórica aqui", completou Edu Dracena -além dos quatro gols anotados, o Barcelona mandou duas bolas na trave e Daniel Alves desperdiçou uma chance clara no segundo tempo.

"Eles foram muito superiores ao nosso time, independentemente do esquema que foi utilizado. Uma coisa é vê-los jogar pela televisão, mas na prática eles são praticamente imbatíveis", admitiu o capitão santista.

"Não temos vergonha de ter perdido o jogo. Fomos derrotados por um grande time", disse o técnico Muricy Ramalho, que já na entrevista coletiva após o jogo afirmou que quer voltar ao Japão em 2012 -ano em que o time defende o título da Libertadores.

"A gente continua com esse sonho. Conversamos no vestiário que queremos voltar na próxima temporada e, quem sabe, ganhar do Barcelona ou de outro time."

"Vamos treinar e trabalhar bastante para, se possível, retornar no ano que vem e talvez enfrentá-los novamente", projetou o goleiro Rafael.

Jogador com o maior número de títulos no atual elenco do Santos, o veterano Léo seguiu a mesma linha.

"Fica o gostinho de que falta alguma coisa", disse ele, campeão paulista, brasileiro, da Copa do Brasil e da Libertadores pelo Santos.

"Isso me dá mais vontade de continuar trabalhando forte para 2012", completou Léo.

O Santos, cabeça de chave do grupo 1 da Libertadores, reinicia sua caminhada em busca do tri mundial no ano que vem contra um time da Bolívia, ainda não definido.

Na chave ainda estão o Juan Aurich, do Peru, e o vencedor do confronto entre Inter e uma equipe colombiana ainda não definida. (LEONARDO LOURENÇO E RODRIGO BUENO)

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