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No Brasil, trocas não provocam grandes reações

DE SÃO PAULO

No Brasileiro-2011, a troca de treinador também não gerou grandes performances em campo. Dos 12 times que tiveram mais de um técnico ao longo do Nacional, cinco subiram na tabela após as mudanças no comando, mesmo número das equipes que registraram queda. Duas ficaram na mesma posição.

As ascensões na classificação, porém, foram tímidas. Três times subiram apenas duas posições com a chegada dos novos treinadores. Só o Inter teve uma recuperação significativa: cinco posições.

"Mas o campeonato deste ano nos mostrou que a manutenção do treinador é mais positiva. Foram os casos do Tite e do Abel Braga", afirma Cuca Lima, diretor do clube gaúcho, referindo-se aos colegas de Corinthians e Fluminense.

Dos quatro primeiros colocados da competição, só o Vasco teve dois técnicos. Mas a troca foi motivada pelo estado de saúde de Ricardo Gomes, que voltará ao comando em 2012.

Já os quatro clubes rebaixados estão entre os que mais demitiram técnicos -a exceção foi o Cruzeiro, que escapou da degola apesar de ter contratado quatro treinadores.

"O imediatismo é o grande problema do futebol brasileiro", admite Ênio Gomes, superintendente de esportes do lanterna Avaí, um dos rebaixados.

Para Vilson de Andrade, presidente do Coritiba, um dos sete clubes que manteve o técnico até o fim da temporada, "duas derrotas seguidas não podem derrubar planejamento."

"Falta paciência aos dirigentes, que querem dar uma justificativa para a torcida com demissões", avalia o dirigente.

(GY)

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