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Engarrafamento

Mudança no trajeto obriga corredores a andar mais 2 km para voltar para casa de metrô

Adriano Vizoni/Folhapress
Esquina da Doutor Arnaldo com a Major Natanael, um dos pontos críticos do novo percurso da São Silvestre
Esquina da Doutor Arnaldo com a Major Natanael, um dos pontos críticos do novo percurso da São Silvestre

DE SÃO PAULO

Depois de correr 15 km, os participantes da São Silvestre ainda terão que caminhar cerca de 2.000 metros se quiserem ir para casa de metrô.

A mudança do trajeto da prova e do local de chegada -agora perto do parque Ibirapuera- fará com que os corredores fiquem mais distantes de estações de metrô do que sempre ficaram.

A própria organização recomenda que participantes e espectadores usem transporte público tanto para ir à prova quanto para voltar dela.

Os organizadores orientam a evitar ir de carro e estacioná-lo em ruas próximas.

Mas a região da av. Pedro Álvares Cabral, onde será a chegada, é menos servida de transporte público do que a av. Paulista, onde a São Silvestre sempre terminou.

O número de linhas de ônibus nas duas avenidas é até semelhante (51 contra 44). Só que a Paulista tem o metrô.

Como ambas estarão interditadas total ou parcialmente no dia da prova, os ônibus circularão em ruas próximas.

A organização não preparou esquema especial para levar os corredores ao metrô. Assim, se optarem por esse tipo de transporte, os participantes precisarão subir a ladeira que liga a dispersão à estação Paraíso, na Bernardino de Campos, ironicamente a continuação da Paulista.

Uma opção é a rua Abílio Soares, estreita, íngreme e, em boa parte de sua extensão, residencial. A pé, o trajeto dura cerca de meia hora.

Por outro lado, é possível que muitos optem por ir de carro, o que deixaria mais complicado o trânsito na região em torno da prova.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que é impossível prever se o novo trajeto da prova levará a maior uso de automóveis.

Mas, embora recomende o transporte público, a companhia diz que quem for de carro poderá estacioná-lo na região do Ibirapuera em vias que não forem bloqueadas, inclusive dentro do parque.

Já a organização da São Silvestre afirma que o novo ponto de chegada não representará um problema para os corredores, que já estariam acostumados a percorrer distâncias após o fim de corridas.

O trajeto da São Silvestre foi alterado em 2011 para que a premiação não atrapalhe a festa de Réveillon na Paulista. Cerca de 6.500 pessoas, entre funcionários da prova, agentes de trânsito e policiais, trabalharão na corrida.

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