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Premiação tem maior aumento em 10 anos

DE SÃO PAULO

Para voltar a atrair atletas de importância internacional, como o queniano Martin Lel, e tentar iniciar a recuperação do prestígio perdido ao longo dos últimos anos, a organização da São Silvestre decidiu abrir a carteira.

A premiação que será paga aos primeiros colocados da corrida passou pelo seu maior reajuste em dez anos.

Os 20 atletas bonificados (os dez primeiros do masculino e do feminino) irão dividir um montante de R$ 176 mil. No ano passado, o total de prêmios foi de R$ 128 mil.

A alta de 37,5% no dinheiro distribuído é a mais expressiva desde 2001, ano em que a organização parou de pagar cachês por participação e praticamente dobrou os prêmios.

O vencedor da corrida também terá direito a um cheque bem mais polpudo. Marilson Gomes dos Santos, vencedor em 2010, faturou R$ 28 mil. Se repetir a dose, levará para a casa 25% a mais (R$ 35 mil).

"Precisávamos atualizar os valores, até porque o dólar também subiu de um ano para cá. A premiação agora está bem atraente", afirmou o diretor de operações da corrida, Thadeus Kassabian.

A alta do dólar entre as duas edições da prova foi de 12,1%. Ou seja, bem menor do que a atualização feita.

Curiosamente, o diretor da São Silvestre não relaciona o aumento no número de participantes (de 21 mil para 25 mil) e, consequentemente, de arrecadação aos prêmios mais gordos aos corredores.

Pelo contrário, cita que o crescimento na quantidade de atletas, aliado ao fato de a largada e a chegada não ocorrerem mais no mesmo ponto, como era até 2010, fizeram as despesas aumentarem.

"Nossos custos operacionais cresceram 40%", completou Kassabian. (AW, LR E RR)

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