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Além do 'Maracanazo', Mundial é lembrado por histórias folclóricas

DE BRASÍLIA

Os estádios da Copa de 1950 guardam histórias não só de grandes jogos e jogadores. Esses gramados também foram palco de situações inusitadas, que praticamente desapareceram com a profissionalização do futebol de hoje.

A trágica final no Maracanã é um episódio bem conhecido. Mas uma partida no mineiro Independência também entrou para a história, quando a forte seleção da Inglaterra perdeu para os EUA.

"Foi a primeira grande zebra das Copas", disse Antônio Carlos Napoleão, gerente de memória e acervo da CBF.

Quebrando o protocolo, os torcedores carregaram os americanos nos ombros.

Em Porto Alegre, nos Eucaliptos, um problema nos uniformes ameaçou México x Suíça. As duas seleções tinham camisas vermelhas, e não existia uniforme reserva.

"O México jogou com a camisa do Cruzeiro, azul e branca", disse Delene Gastal, coordenadora do setor de pesquisas do museu do Inter.

Os torcedores que foram ver Espanha x EUA no Durival Britto, em Curitiba, surpreenderam-se com o preparo físico dos americanos e pensaram que a preparação deles era mais moderna.

"Tinha um zagueiro chamado [Harry] Keough que se destacava, era muito voluntarioso. Depois descobrimos que ele tinha preparo porque era carteiro", disse João Barbosa, do setor de memória do Paraná, dono do estádio. (RM)

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