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Brasileiros da Indy tentam se manter na pista

RODOLFO STIPP MARTINO
DE SÃO PAULO

Enquanto Rubens Barrichello faz testes na Indy e estuda qual rumo dará para a carreira, os pilotos brasileiros da categoria tentam não ficar sem carro.

Para o início da temporada de 2012, em março, só Hélio Castro Neves, da Penske, e Tony Kanaan, da KV, são os pilotos do país garantidos na competição.

Mas só Castro Neves tem a confirmação de que participará do campeonato inteiro. Ele tem contrato até o final desta temporada.

Já Kanaan tem um acordo para participar de, pelo menos, dez corridas e busca patrocínios para as outras cinco restantes.

Bia Figueiredo e Vitor Meira, que foram os pilotos regulares de suas equipes, estão agora sem vaga

Além deles, em 2011, Raphael Matos participou de quatro provas, e João Paulo de Oliveira, de uma.

Castro Neves afirma estar em situação privilegiada. Ele diz que, na Penske, time mais tradicional da Indy, os pilotos não precisam levar investimentos. Mas que isso não é comum.

"Hoje 80% ou 70% das equipes precisam de um certo dinheiro [com patrocínio levado por pilotos]."

Kanaan afirma que, além de seu estafe, ele mesmo busca investidores.

"Eu me dedico 100% para conseguir patrocínios. Costumo dizer que eu tenho dois bonés: um de piloto e um para ter patrocinadores", afirma Kanaan.

Meira diz que também participa diretamente da caça por patrocínio. "Não dá para ficar com braços cruzados", desabafa.

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