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Outro lado

Presidente nega fraudes e cita interesse político

DE BRASÍLIA

O presidente da CBT, Jorge Lacerda, negou irregularidades e disse que o inquérito da PF foi motivado por disputa política no controle da entidade. Segundo ele, todas as contas foram aprovadas pelas federações estaduais.

"Toda a prestação de contas passou por auditorias, pela aprovação do conselho fiscal da CBT e pelo crivo das confederações. Se não tivéssemos as contas em dia, não teríamos verbas públicas."

Lacerda chamou de "mentirosa" a suspeita de que desviou verba das cinco contas abertas pelo Instituto Tênis, entidade formada por empresários que apoiam o esporte.

Segundo ele, as contas foram abertas para realizar eventos, já que quando assumiu a CBT, em 2005, havia uma dívida de aproximadamente R$ 5 milhões e não poderia movimentar dinheiro em sua conta, para evitar liquidação. "Toda essa verba foi acompanhada pelos diretores da entidade", disse.

Indagado sobre sua amizade com o dono da Brascourt, empresa que constrói quadras de tênis pelo Brasil sem licitação, ele respondeu: "Não sei, tem problema?".

A Folha não conseguiu fazer contato com a empresa.

Os Correios dizem que a prestação de contas da CBT, a quem repassou R$ 4,7 milhões em 2011, está normal. A empresa disse que ainda não foi notificada para prestar informações no inquérito.

Para o Ministério do Esporte, que informou desconhecer a investigação, a prestação de contas da CBT foi realizada normalmente. (LF)

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