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2014 Lideranças sindicais cogitam fazer greve geral Exigência é isonomia salarial em todo país DO PAINEL FCA CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) planejam mobilizar os sindicatos das 12 sedes da Copa-14 para reivindicar uma revisão nos direitos dos trabalhadores envolvidos nas obras do Mundial. O plano inclui, caso não se consiga negociar com as construtoras, uma paralisação geral nas obras da Copa, inclusive nas dos estádios. "As negociações entre as empresas e os trabalhadores acontecem todo ano, em cada cidade. O que nós queremos é fazer um acordo nacional, unificando os salários dos trabalhadores. Porque, no Sudeste, o trabalhador às vezes ganha 50% a mais do que em outros lugares, como Cuiabá [Mato Grosso]", argumenta Claudio da Silva Gomes, responsável pelo setor de construção civil da CUT. Na segunda-feira, representantes sindicais das obras ligadas à Copa têm encontro com Gilberto de Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e membros do Ministério do Trabalho. No encontro, serão apresentadas as reivindicações ao governo federal, que, na opinião das forças sindicais, deve participar das decisões. A justificativa é que há dinheiro público em todos os estádios do Mundial -empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A intenção das lideranças sindicais é iniciar os diálogos com as construtoras envolvidas o mais rápido possível, para chegar a um acordo até maio. Caso contrário, a paralisação geral deve ocorrer. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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