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Raí tira Brasil da fila em premiação

LAUREUS
Por projeto social, ex-meia ganha 'Oscar do esporte' em Londres

Lefteris Pitarakis/Associated Press
Djokovic posa ao lado do troféu do Laureus
Djokovic posa ao lado do troféu do Laureus

FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

O Brasil encerrou um jejum de três anos e foi premiado no Laureus, o Oscar do esporte, em Londres. O agraciado, no entanto, é um ex-atleta.

O ex-jogador Raí, 46, que foi do São Paulo e da seleção, ganhou o "Good Award" pelo seu trabalho social.

Ao lado do também ex-jogador Leonardo, Raí criou a Fundação Gol de Letra em 1998, atualmente com sedes em São Paulo e Rio e que diz atender cerca de 1.300 jovens.

A Academia Laureus conta com 47 grandes nomes da história do esporte (como Mark Spitz e Nadia Comaneci) e, além do prêmio, apoia vários projetos sociais no mundo.

"Espero que esse prêmio inspire outros atletas para que os projetos com esporte cresçam", afirmou Raí.

"Acho que podemos deixar o país mais justo socialmente, mas também tentar a melhorar a política do esporte", completou o ex-jogador.

Esta foi apenas a sexta vez que o Brasil foi premiado pela Academia Laureus.

Ganharam o prêmio Pelé (2000), Bob Burnquist (2002), Ronaldo e a seleção brasileira (2003) e Daniel Dias (2009).

O prêmio dado a Raí foi um dos dois adicionais oferecidos em Londres. O ex-jogador Bobby Charlton, 74, foi agraciado por sua carreira.

O Brasil tinha dois indicados nas sete categorias tradicionais. O nadador Daniel Dias e a corredora Terezinha Guilhermina disputavam o prêmio paraolímpico.

O Laureus, porém, foi para o sul-africano Oscar Pistorius, 25, o primeiro amputado a ganhar medalha em um Mundial não paraolímpico.

A sensacional temporada de 2011 rendeu ao tenista sérvio Novak Djokovic, 24, o prêmio de atleta homem do ano.

O número um do tênis ganhou três Grand Slams (Aberto da Austrália, Wimbledon e Aberto dos EUA), além de sete torneios menores.

"É difícil encontrar palavras para descrever o que estou sentindo", afirmou Djokovic, que agradeceu aos membros da Academia considerá-lo para o prêmio.

Entre as mulheres, a vencedora foi a queniana Vivian Cheruyot, 28, que faturou os 5.000 m e os 10.000 m no Mundial de Daegu, além do Mundial de cross country.

O Barcelona, campeão da Copa dos Campeões, do Espanhol e do Mundial, ficou com o prêmio de time do ano.

O golfista britânico Rory McIlroy, 22, ganhou o prêmio destinado àqueles que conseguem um grande avanço na carreira pelo título do US Open, seu primeiro "major".

O também golfista britânico Darren Clarke, 42, levou o prêmio de melhor retorno por ter vencido o Open Championship na sua 20ª tentativa. O surfista Kelly Slater, 39, faturou o prêmio de atleta de ação pela quarta vez.

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