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Eike e Petrobras disputam cota

2016
Petroleira de empresário e estatal concorrem por patrocínio nacional dos Jogos do Rio

SÉRGIO RANGEL
DO RIO

As brasileiras Petrobras e OGX vão disputar a mais cara cota de patrocínio dos Jogos Olímpicos de 2016.

A Rio-16 já arrecadou R$ 1 bilhão em apoios e começa a negociar no próximo mês o contrato de publicidade com companhias de óleo e gás.

Fora da Copa do Mundo de 2014, as duas empresas não querem perder a chance de estampar suas marcas no segundo grande evento esportivo realizado no país.

Como a Castrol é dona da cota de óleo e gás da Fifa, Petrobras e OGX ficaram de fora do Mundial de 2014.

A Petrobras é a maior empresa nacional. A OGX é controlada por Eike Batista, homem mais rico do país.

Ele foi o empresário que mais investiu na candidatura vitoriosa do Rio aos Jogos. Do montante captado pela candidatura da Rio-16 com a iniciativa privada, o Grupo EBX repassou R$ 23 milhões -62% do total arrecadado.

Eike emprestou também seu jatinho para que o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e o prefeito Eduardo Paes (PMDB) viajassem do Brasil para a Dinamarca, onde foi anunciada a escolha do Rio pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), em 2009.

Em março, o comitê organizador da Rio-16 vai convidar todas as companhias do setor de petróleo e gás para participar da licitação, que estará aberta a estrangeiros.

O vencedor deverá ser anunciado até o início do segundo semestre deste ano.

A inglesa BP (British Petroleum) ficou com a cota do setor para os Jogos de Londres.

O valor do patrocínio em disputa, no entanto, não é revelado pelos brasileiros.

Ontem, o comitê organizador da Olimpíada anunciou a japonesa Nissan como a sexta parceira comercial do evento. A montadora também ficou com a cota chamada de nível um, a mais cara.

Até agora, a Rio-16 já vendeu cinco delas - Bradesco, Bradesco Seguros, Claro e Embratel, além da Nissan. O comitê também tem acordo de patrocínio nível dois com a Ernst Young Terco.

Com a formalização do negócio com a Nissan, o presidente do comitê Rio-16, Carlos Arthur Nuzman, disse que a entidade já superou o valor de arrecadação de patrocínios estipulado no dossiê de candidatura: US$ 570 milhões (R$ 980 milhões).

A entidade não vendeu ainda cotas de nível três, que deverão ser negociadas em troca de serviços.

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