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Baiano

Após greve, Bahia assiste a astros de 82 em clássico

Falcão faz sua estreia em Ba-Vi contra Cerezo

NELSON BARROS NETO
DE SÃO PAULO

Um clássico quase cancelado por fatores extra-campo será exaltado hoje exatamente por causa disso na Bahia.

Logo após o fim da greve de policiais militares no Estado, o encontro dos técnicos, craques da Copa de 1982, Falcão e Cerezo, foi vendido localmente durante os últimos dias o "Ba-Vi da paz".

E remeterá a um dos últimos momentos de futebol-arte em um Brasil que agora acompanha, invejoso, o sucesso do Barcelona campeão do mundo jogando bonito.

Na mesma Espanha do Barça de Messi, Paulo Roberto Falcão, 58, e Toninho Cerezo, 56, foram os personagens do último gol da seleção naquela Copa. O meio-campo do time de Telê Santana ainda tinha Sócrates e Zico.

Trinta anos depois, eles (também colegas na Roma) vão se enfrentar pela primeira vez na beira do gramado.

E logo na estreia de Falcão como treinador do Bahia, que viu Joel Santana pedir demissão para rumar ao Flamengo.

"Cerezo é um 'parceiraço'. Futebol tem dessas coisas, e ele nunca vai ser um inimigo, só um adversário. É um irmão para mim", afirma Falcão, apresentado na terça-feira.

A confirmação do Ba-Vi, às 17h, pela oitava rodada do Baiano, ocorreu apenas a dois dias de a bola rolar.

Antes de a greve acabar, representantes do policiamento se comprometeram com a segurança, que terá cerca de 800 homens da PM. A federação chegou a colocar a partida em xeque na quinta, mas recuou. E o Bahia, mandante do jogo, aprovou.

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