Vôlei

Europa testa sistema para rever pontos duvidosos

Um sistema similar ao que já é utilizado em esportes como tênis e críquete será testado no principal campeonato europeu de clubes, no mês que vem, e pode, mais tarde ser incorporado a outras competições de vôlei no mundo.

A ideia é simples e conta com a ajuda da tecnologia. Câmeras instaladas em diversos locais dos ginásios gravam as imagens da quadra, assim como da rede. Duas vezes a cada set, o capitão de cada uma das equipes pode pedir a revisão de uma marcação duvidosa do árbitro.

No caso de o time que pediu o desafio estar com a razão, a solicitação será anulada, ou seja, se ainda não tiver feito nenhuma demanda de revisão, continuará com duas oportunidades. No caso de já ter usado um dos pedidos, terá mais um à sua disposição.

Depois que a decisão do árbitro for desafiada, as imagens serão analisadas pelo segundo juiz e pelo capitão do time que fez a solicitação.

A ideia, desenvolvida na Polônia e já utilizada com bastante sucesso na PlusLiga, a principal divisão do vôlei naquele país, terá seu primeiro grande teste no quadrangular final da Liga de Campeões, que acontece nos dias 17 e 18 do mês que vem.

"O sistema ajuda a controlar o nervosismo na quadra. Atletas e árbitros ficam calmos, pois sabem que não haverá erros, e o ritmo do jogo não é alterado", disse Riet Ooms, presidente da comissão europeia de competições.

No Brasil, uma bola com chip foi testada no Paulista, mas o alto preço impediu sua implantação na Superliga.