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Parceiro de CPI é companheiro de ida para os EUA

SÉRGIO RANGEL
DO RIO

Amigo e parceiro comercial de Ricardo Teixeira, Wagner Abrahão viajou com o presidente da CBF.

O empresário já foi investigado por uma CPI e teve o passaporte confiscado por autoridades francesas no final da Copa-1998.

Abrahão preside o Grupo Águia, responsável pela negociação dos ingressos VIP da Copa de 2014, e é dono da agência de turismo Pallas, prestadora de serviços da entidade.

Em 2009, Claudio Abrahão, irmão de Wagner vendeu para Teixeira por R$ 700 mil cobertura avaliada em R$ 2 milhões.

Assim como o presidente da CBF, Wagner Abrahão também foi investigado pela CPI do Futebol em 2001.

O relatório final da comissão mostrou que a CBF repassou R$ 31,1 milhões à SBTR, agência de Abrahão, entre 1998 e 2000. De acordo com os senadores, não havia notas fiscais referentes às passagens compradas com a agência.

Na Copa da França, em 1998, Abrahão foi acusado por agências de turismo de ser o responsável por lesar centenas de brasileiros.

Naquele ano cerca de mil torcedores brasileiros ficaram de fora da final, apesar de terem pago pelos ingressos. O acordo da SBTR com as agências de viagens só foi cumprido até as oitavas de final.

Nos outros jogos, as empresas não receberam quantidade suficiente de ingressos e tiveram que negociar no câmbio negro.

Na França, o empresário foi obrigado a pagar multa para deixar o país. Anos depois, o processo foi arquivado na Justiça francesa. No Brasil, foi processado por agências de turismo, mas chegou a acordos.

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