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Sensação da NBA, Lin sofre 1º revés com os Knicks, e crítica vira polêmica nos EUA

DE SÃO PAULO

O conto de fadas protagonizado nas duas últimas semanas por Jeremy Lin, a nova sensação da NBA, teve na noite de anteontem o primeiro capítulo negativo. Tanto dentro como fora de quadra.

O armador de 23 anos, que é formado em economia em Harvard, perdeu sua primeira partida desde que passou de jogador desconhecido a fenômeno da liga norte-americana de basquete ao con-duzir sua equipe a sete vitórias consecutivas.

Seu time foi derrotado em casa pelo New Orleans Hornets, dono da segunda pior campanha do Leste, por 89 a 85. E, apesar de Lin ter marcado 26 pontos e de ter sido o cestinha do jogo, ao lado do pivô Amare Stoudemire, foi alvo de uma crítica que gerou polêmica nos EUA.

Logo após a partida, a ESPN publicou em sua versão para celulares e tablets a seguinte manchete: "Chink in the Armor" (fissura ou rachadura na armadura, em tradução para o português).

A rede americana fazia referência ao primeiro insucesso dos Knicks depois da ascensão do armador e aos nove erros cometidos pelo jogador, seu pior desempenho no fundamento na temporada.

Mas a palavra "chink" também é um termo pejorativo para se referir a chineses.

Lin nasceu em Los Angeles e é filho de imigrantes de Taiwan. Desde que virou febre, é considerado um instrumento para atrair a audiência chinesa, órfã desde a aposentadoria de Yao Ming, ex-pivô do Houston Rockets.

A manchete da ESPN ficou no ar por 35 minutos. Ontem, a emissora emitiu uma nota em que se desculpou e prometeu "tomar medidas disciplinares para que isso não aconteça de novo."

Os Knicks jogam novamente hoje, contra o Dallas Mavericks, atual campeão da liga.

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