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Dominado, Palmeiras só empata

PAULISTA
Oeste anula o meio-campo alviverde e faz equipe perder a liderança do torneio

ADRIANO WILKSON
DE SÃO PAULO

Palmeiras 1
Maikon Leite, aos 40 min do 1º tempo
Oeste 1
Mazinho, aos 11min do 1º tempo

Empurrado pela torcida, o Palmeiras foi incrivelmente dominado pelo Oeste, que venceu apenas um de seus nove jogos no Paulista.

O 1 a 1 no Pacaembu fez a equipe da casa perder a liderança para o Corinthians e sair vaiada por seu torcedor.

Obediente taticamente, o time de Itápolis anulou o meio-campo alviverde. Daniel Carvalho e Patrik, responsáveis pela armação, não foram notados no jogo, a não ser quando substituídos.

"Teve marcação muito boa em cima dos nossos jogadores", lamentou o volante Marcos Assunção ao fim do jogo.

O Oeste abriu o placar quando o atacante Mazinho caiu na área ao ser tocado pelo beque Márcio Araújo: pênalti. Ele mesmo balançou a rede após deslocar o goleiro Bruno, substituto de última hora de Deola, poupado.

A vantagem aumentou a tranquilidade dos visitantes. Com toques curtos e cera, o Oeste irritava os rivais e a torcida. Quando parecia que o time do interior levaria a vantagem ao intervalo, surgiu Hernán Barcos.

O argentino recebeu uma bola difícil. Como um pivô, protegeu-se do zagueiro, virou e chutou rasteiro. O goleiro deu rebote, e Maikon Leite empatou: 1 a 1.

O gol no final do primeiro tempo anunciava que o Palmeiras voltaria fazendo pressão na etapa complementar.

Mas isso não aconteceu. Ao contrário, o Oeste passou a criar as melhores chances de fazer outro. O atacante Marcinho Beija-Flor, conhecido assim por, segundo ele, ter o talento de "parar no ar", assustou com os pés no chão.

Recebeu ótimo passe da linha de fundo, mas, da marca do pênalti, chutou para fora.

Dominado por Roberto Cavalo, o treinador adversário, Luiz Felipe Scolari resolveu agir. Tirou um de seus armadores, Patrik, e colocou o volante João Vitor para aumentar sua marcação.

Não deu certo, e o time da casa passou a ficar totalmente acuado no campo de defesa. Scolari mexeu outras duas vezes. Não funcionou.

A 15 minutos do fim, um torcedor palmeirense, que não cansava de reclamar, levantou-se para ir embora. Parou no meio do caminho para ver Marcos Assunção cobrar falta perto da área. A bola ficou na barreira. O torcedor não ficou no estádio.

No domingo, a equipe tem clássico contra o São Paulo em Presidente Prudente.

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