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CBF

No retorno, presidente já doma maior 'inimigo'

Federação do Piauí é reconhecida por cartola

NELSON BARROS NETO
DE SÃO PAULO

Não serão só as federações ditas rebeldes no processo de crise da CBF que vão para a assembleia geral da entidade, amanhã, dobradas pelo presidente Ricardo Teixeira.

Ontem, confirmando a promessa de que voltaria às atividades após o Carnaval, o cartola mandou publicar comunicado revogando punição à federação do Piauí.

Em abril do ano passado, os piauienses foram afastados dos quadros da confederação sob acusação de que o presidente da federação, Cesarino Oliveira, estava de maneira irregular no cargo.

Ele assumiu graças a uma decisão da Justiça comum, após perder a eleição para Joaquim Lula Ferreira, que estava no poder havia 18 anos e é genro de Alfredo Nunes, vice-presidente em parte da era Ricardo Teixeira na CBF.

A Justiça do Piauí considerou Ferreira inadimplente com as prestações de contas de 2008, 2009 e 2010 e com contribuições ao INSS. Com isso, o candidato derrotado pôde assumir o cargo.

Desde então, o novo presidente passou a ter o posicionamento mais crítico entre todas as federações. Reclamou do fim do repasse mensal que a CBF faz a todas as federações e dizia haver motivo político por trás do caso.

Agora, diz que vai à reunião do Rio para "ouvir". "Não somos oposição a ninguém. Apenas queríamos a nossa regularização."

Teixeira foi para a Flórida no dia 17. Em seguida, marcou a assembleia que desmontou o movimento que queria discutir sua sucessão.

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