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Inglês

Villas-Boas cai e repete padrão pós-Mourinho

Interino será 7º técnico do Chelsea desde 2007

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

O português André Villas-Boas, 34, ex-auxiliar de José Mourinho e comparado ao comandante do Real Madrid, é mais um a sucumbir ao fantasma do seu antigo mestre.

O treinador foi demitido ontem do Chelsea, após a derrota por 1 a 0 para o West Bromwich, no sábado.

Villas-Boas ficou oito meses no cargo. E teve o destino da maioria dos técnicos que passam por times já dirigidos por Mourinho: empregos curtos e campanhas sem brilho.

O italiano Roberto di Matteo, interino do Chelsea até junho, será o sétimo treinador após a saída do "Special One", há quatro anos e meio.

Antes da chegada de Mourinho, em 2004, o clube precisou de 13 anos para ter o mesmo número de técnicos.

O fenômeno também se faz presente na Inter de Milão e no Porto. Os italianos trocaram quatro vezes de técnico desde a saída de Mourinho para o Real, em 2010. Antes, haviam tido o mesmo comandante por quatro anos.

O Porto, que teve oito treinadores em 13 temporadas até buscar o português, está no oitavo técnico em oito anos sem ele. Villas-Boas, campeão nacional e da Liga Europa, é quem mais brilhou.

Na Inglaterra, não soube lidar com a herança. Bateu de frente com medalhões amigos de Mourinho, ouviu a torcida pedir a volta do mentor e deixou o time em quinto no Inglês e à beira da eliminação na Copa dos Campeões.

Antes da demissão, jornais espanhóis já davam como certo que o treinador do Real voltará ao Chelsea em julho.

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