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Juca Kfouri De olhos abertos Da rodada inicial da Libertadores para o começo dos jogos de volta, o Brasil progrediu NO DIA 12 de fevereiro, aqui, foi dito que os times brasileiros precisavam abrir os olhos porque os resultados obtidos na pré-Libertadores, e na primeira rodada da fase de grupos, eram preocupantes. E é justo dizer que de lá para cá houve progressos a olhos vistos. Basta lembrar que foram apenas duas derrotas e, assim mesmo, uma delas, injusta e na altitude de La Paz, a do Santos para o Strongest. Nas duas últimas rodadas, mesmo sem nenhum brilho especial, com exceção exatamente da atuação do próprio Santos, que infligiu a outra derrota, sobre o Inter, na Vila, houve progresso. Foram 14 jogos, com oito vitórias brasileiras, cinco empates, quatro fora de casa, e as duas derrotas -uma delas, ressalto para que ninguém considere erro de contas, de brasileiro para brasileiro. Por mais que os adversários não sejam altamente categorizados, como até mesmo o atual Boca Juniors não é, mas sem menosprezar a vitória na Bombonera como a do Fluminense, o balanço é positivo. E talvez permita ponderar que o mau começo nacional deveu-se em grande medida ao início da temporada brasileira, na contramão do calendário de todos os rivais da América. Se é cedo para avaliações definitivas, é justo reconhecer que a primeira crítica feita aqui talvez tenha sido apressada, o que me apresso a cogitar. O Santos, principalmente e não por acaso, o Fluminense, em que pesem as más atuações no Engenhão, o Inter e o Corinthians, tomando como base sua apresentação contra o Cruz Azul, mostram organização e maturidade para despertar algum otimismo, diferentemente do que acontece com o Flamengo e com o Vasco, ainda em débito técnico. Em resumo, o futebol brasileiro reagiu. KIRRATAS Por falar em erro de contas, corrijamos algumas mal feitas em colunas anteriores. Pelé marcou sete e não seis gols nas Copas do Mundo de 1958 e 1962; Paulo Machado de Carvalho morreu há 20 anos e não há dez; e, ufa!, Jérôme Valcke foi considerado litigante de má-fé pela Justiça de Nova York e não da Suíça. QUE ERRO! Só pode ser imputado à teimosia, e não mais à legítima esperança, a inclusão de Ronaldinho na lista para a Olimpíada. Porque seu exemplo é tudo que a garotada não precisa. E deixar Kaká fora é chutar o traseiro, exatamente, da esperança. blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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