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Palmeiras arrasa no início e depois sofre

PAULISTA Time marca dois gols em 12 minutos, resiste à pressão da Ponte Preta e vai dormir no topo da tabela

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Palmeiras 2

Juninho, aos 3min, e Marcos Assunção, aos 12min do 1º tempo

Ponte Preta 1

Ferrón, aos 36min do 1º tempo

O Palmeiras precisou de 12 minutos para construir a vitória sobre Ponte Preta. E muita calma para não deixá-la escapar nos minutos finais.

O time fez dois gols no início, ontem, no Pacaembu, desperdiçou várias chances, sofreu pressão e já soma 20 jogos oficiais sem perder.

Assim, chegou a 32 pontos e tirou o Corinthians da liderança do Paulista. O arquirrival, seu adversário daqui uma semana, retoma a ponta hoje se vencer o Comercial.

Sem Maikon Leite, suspenso, Luiz Felipe Scolari surpreendeu ao escalar Valdivia e Daniel Carvalho. Durante a semana, o treinador havia refutado a formação com dois armadores e prometido uma dupla de centroavantes.

Coube a Daniel a missão de atuar mais à frente, perto de Barcos. Mas, com boa movimentação, ele fez várias trocas de posição com o chileno.

Em uma delas, o Palmeiras abriu o placar. Depois de tabelar com Valdivia, Daniel Carvalho encontrou Juninho livre pela esquerda. Com um toque sutil por cima, o lateral venceu o goleiro Lauro.

O bom futebol levou o time da casa rapidamente ao segundo gol. Aos 12min, Marcos Assunção bateu falta com toda pinta de cruzamento. Mas a bola caiu no ângulo direito da meta adversária.

A partir daí, o Palmeiras, apesar de manter a intensa movimentação e o domínio da bola, parou de criar oportunidades reais de ampliar.

E, em um lance fortuito, viu a Ponte Preta descontar. A defesa do Palmeiras falhou em cobrança de escanteio e permitiu a Ferrón aparecer livre, testar e diminuir.

Pouco depois, Leandro Amaro evitou um empate que parecia claro em outra bola jogada para dentro da área.

O Palmeiras manteve o ritmo acelerado no começo da etapa final. Mas Lauro levou a melhor na disputa com Barcos em três finalizações.

E, por pouco, a dificuldade de transformar chances em gols não lhe complicou. A Ponte cresceu no fim e deu pelo menos três grandes sustos na equipe alviverde.

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