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Ponto de encontro é apelidado de 'Bagdá'

DO ENVIADO A CAMPINAS

Os confrontos entre os torcedores de Ponte Preta e Guarani têm local cativo. A pastelaria de Cláudio Haas, 36, na avenida Ayrton Senna da Silva, já foi usada para reunir integrantes das organizadas e polícia por um acordo de paz, mas o usual é quebra-quebra e, agora, até morte em frente ao restaurante.

A rua é apelidada de "Bagdá", alusão à capital do Iraque, palco de duas guerras nas últimas décadas.

"O futebol para o meu negócio é ruim. Os caras marcam de se enfrentar aqui e não tem jeito", disse Haas.

Foi a 100 m da entrada da pastelaria que o bugrino Anderson Rodrigues levou uma pedrada e chutes de rivais na semana passada, depois de um dérbi entre times de garotos de 15 a 17 anos. Rodrigues morreu na segunda-feira no hospital Mário Gatti.

Seu irmão Thiago, também integrante da Fúria Independente do Guarani, havia ficado conhecido em 2011 depois de receber um tiro de bala de borracha no dérbi disputado em 16 de julho, no Moisés Lucarelli. Então, ele desfilou na frente de fotógrafos com a marca no pescoço.

Neste jogo, o locutor oficial do estádio, Raul Lázaro, foi detido pela Polícia Militar acusado de incitar a torcida do Guarani. Ele fez provocações pelo alto falante. Houve confronto dos bugrinos com a PM, e os torcedores colocaram fogo em papel higiênico.

No Carnaval deste ano, durante o desfile das escolas de samba de Campinas, houve briga generalizada entre integrantes das organizadas.

Teve bomba arremessada da arquibancada. Parte da estrutura metálica onde estavam os espectadores foi arrancada para ser usada como arma. Não houve detidos. (MR)

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