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Organizada paga jazigo para vítima e mais 15 pessoas

DE SÃO PAULO

Três irmãos que tinham amor pelo Palmeiras e pela Mancha Alviverde. Um pai policial militar, que respeitava a paixão dos filhos, e uma mãe evangélica, que participava de eventos na quadra da torcida organizada, principalmente os ligados à assistência social.

A morte de André Alves Lezo, 21, levou mais de 500 pessoas ao cemitério do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. A escolha do cemitério foi feita pela diretoria da Mancha, que comprou um jazigo após a morte de Lezo.

A organizada adquiriu um espaço para que 16 pessoas sejam enterradas.

A maioria dos presentes no funeral era de torcedores uniformizados com camisetas da Mancha ou do Palmeiras. Mas também havia amigas da mãe que frequentam a mesma igreja que ela, com saias até próximo do tornozelo, chorando pela morte do garoto em confronto entre torcedores.

O caixão de Lezo, apesar da cabeça machucada pelo tiro levado, estava aberto. Ele vestia um terno. Pedido da mãe, que não quis ver o filho ser enterrado com camisa do Palmeiras ou da organizada. Também não havia bandeira sobre o caixão quando ele deixou a sala onde o corpo foi velado para ir em direção ao túmulo.

Seu irmão mais velho, Lucas Alves Lezo, é vice-presidente da Mancha. Assumiu o posto no final de 2011, com Marcos Ferreira como presidente. Ele é respeitado dentro da instituição por dois motivos: ser líder em dias de jogos e pela atitude que tem com os mais novos para promover eventos sociais.

O terceiro irmão, Tiago, também participava ativamente da torcida e das partidas e cursava a mesma carreira que André na Uninove: engenharia civil. Estavam no terceiro ano. (MR)

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