Torneio-teste pode ter arenas alternativas

Membros do Comitê-Executivo da Fifa estão preocupados com o andamento das obras de estádios para a Copa das Confederações.

Nos bastidores, têm manifestado a possibilidade de mudanças, com trocas de arenas na competição, que ocorre no Brasil no ano que vem.

O Maracanã é o maior problema. Uma das alternativas poderia ser pôr o Engenhão em seu lugar. A exclusão em definitivo das duas sedes adicionais, Recife e Salvador, é outra possibilidade.

Mas essas alterações ainda são improváveis -a não ser que o cenário piore.

Até porque essa corrente de pessimistas sobre a Copa das Confederações não é unanimidade dentro do Comitê-Executivo da entidade.

Questionado sobre o andamento das obras, o vice-presidente da Fifa, o argentino Julio Grondona, 80, rechaçou dores de cabeça. "O que eu me preocupo hoje em dia é com minha idade", disse.

O que as correntes concordam é que a Copa das Confederações será um teste para o Mundial com ou sem o uso dos estádios titulares.

A questão da venda de bebida alcoólica, principal tema de debate na Lei Geral da Copa, será discutida no encontro do Comitê Organizador da Fifa para o Mundial. O grupo se reúne amanhã.

"[Joseph] Blatter vai nos explicar como foi sua viagem [ao Brasil, para encontro com Dilma Rousseff]", contou Nicolás Leoz, paraguaio, presidente do comitê para 2014.

Outro membro do comitê, o americano Chuck Blazer disse que os empecilhos da Lei Geral da Copa têm relação com a candidatura única do Brasil ao Mundial, em 2007.

"Todo o problema é o que não assinaram lá atrás. Tudo porque não houve concorrência. Sou a favor do Brasil. Mas acho que tinha que ter tido concorrência", analisou.

Fato é que o novo presidente do COL (Comitê Organizador Local), José Maria Marin, substituto de Ricardo Teixeira, passará por escrutínio na reunião de amanhã.

Terá ao seu lado Marco Polo Del Nero. Ele foi confirmado ontem pela Fifa como novo membro do Comitê-Executivo da entidade. (RM)