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Santos usa 'aula de futebol' para aprender estilo do Barcelona
PAULISTA ENVIADO ESPECIAL A SANTOS O Santos adotou a paciência para levar seus rivais ao desespero. A equipe que enfrenta hoje o Guaratinguetá, às 21h, na Vila Belmiro, tornou mais intensa sua troca de bola antes de alcançar o gol. No Paulista, são 321 passes por jogo em média, segundo o Datafolha -7% maior do que a média do time no Brasileiro e no Paulista-2011. Mas, na Libertadores, a taxa é ainda maior. Contra o Juan Aurich, na última quinta, o Santos tocou a bola 546 vezes. Aos poucos, foi minando a resistência dos peruanos. "O professor [Muricy] fala para segurar a bola", disse o lateral Fucile. "O adversário fica desesperado, temos jogadores com alta capacidade técnica e, se ficamos com a bola mais tempo, o rival fica mais desgastado. Para nós, fica mais fácil fazer o gol." A alta troca de passes e o domínio sobre a posse de bola lembram o estilo do Barcelona, time que goleou o Santos há alguns meses, naquilo que os próprios santistas chamaram de "aula de futebol". Hoje, mais uma vez, Muricy Ramalho deve optar por levar a campo o time titular. Ficar entre os quatro melhores na primeira fase significa obter a vantagem de decidir em casa no mata-mata. "Ninguém quer ser poupado", garantiu Fucile, repetindo discurso de todos os seus companheiros. "Todo mundo quer jogar, mesmo que, às vezes, o físico não aguente e não dê para atuar com 100%." No jogo contra o Bragantino, o lateral foi um dos poucos titulares poupados. Mas os astros, como Neymar e Ganso, garantiram a vitória.
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