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COI revela preocupação com alto custo olímpico

OLIMPÍADA
Presidente do comitê cogita adotar medidas para baratear organização do evento

DE SÃO PAULO

Em uma época marcada pela crise econômica mundial, Jacques Rogge, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), demonstrou preocupação com o alto custo imposto às sedes para receber uma Olimpíada.

Estima-se que Londres gastará cerca de 11 bilhões de libras (R$ 32 bilhões) para sediar os Jogos que terão início em julho. Esse valor extrapola em 19% a última previsão feita pelo governo britânico.

Já a Olimpíada do Rio, em 2016, têm previsão de gastos de R$ 28,9 bilhões, em valor corrigido pela inflação.

Segundo o site "Around the Rings", especializado em movimento olímpico, o dirigente disse que pretende tomar medidas para conter os altos custos assumidos pelas sedes para receber os Jogos.

Atualmente, o COI já estabelece um número máximo de 10.500 atletas.

"Temos que ser razoáveis. O custo dos Jogos deve ser acessível financeiramente", disse o dirigente belga durante encontro do Comitê-Executivo do COI em Moscou.

"Temos que avaliar se é necessário reforçar essas medidas [para conter os gastos]."

As 119 medidas implementadas em 1992 para reduzir os custos devem ser reavaliadas no próximo encontro do COI, em Québec (CAN), em maio.

"Não vamos propor nada radical", disse Rogge, em uma entrevista coletiva.

"O trabalho maior para controlar o custo, a complexidade e o tamanho dos Jogos foi feito há dez anos."

Rogge festejou o fato de ter tantas cidades interessadas em sediar eventos olímpicos. Baku, Doha, Istambul, Madri e Tóquio são candidatas a receber o evento após o Rio.

"Vivemos uma crise econômica. Então, estamos muito felizes por haver cinco cidades candidatas aos Jogos de 2020 e seis competindo pela Olimpíada da Juventude."

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