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São Paulo triunfa com 'cara' de 2011
COPA DO BRASIL DE SÃO PAULO "Sem alarde, 'são-paulinisticamente'", diz o presidente Juvenal Juvêncio, "tivemos a coragem de enfrentar o desafio e começar o ano com uma 'cara' totalmente nova". As declarações, retiradas de editorial assinado pelo mandatário são-paulino da edição de março da revista oficial do clube, referem-se à ameaça feita, ainda em 2011, de que, a partir daquele momento, a responsabilidade pelos maus resultados do time seria toda dos jogadores. À época, o São Paulo apresentava Emerson Leão como novo técnico da equipe, o terceiro em 2011, o que, na visão do cartola, tirava da comissão técnica a culpa pelo mau desempenho em mais um ano sem títulos no Morumbi. A ameaça, como depois escreveu o presidente, foi levada a cabo. O São Paulo foi às compras e contratou oito novos atletas nesta temporada. Desses, o único que tem lugar seguro entre os titulares é o lateral esquerdo Cortez. O meia Jadson veste a camisa 10, mas não convenceu, como Paulo Miranda, que forma a zaga com Rhodolfo. Os outros ou amargam a reserva ou passam mais tempo no departamento médico do que à disposição de Leão. Semifinalista do Paulista, o São Paulo inicia hoje as oitavas de final da Copa do Brasil contra o Ponte Preta, em Campinas, com a mesma cara do questionado time de 2011, ao contrário da vontade de Juvenal Juvêncio. "Eu acredito muito nesse time", disse o atacante Luis Fabiano, que, no começo do ano, criticou a falta de comprometimento de seus colegas na temporada passada. "Acho que esse é o nosso ano", completou o centroavante, satisfeito com os números da equipe em 2012: foram apenas duas derrotas e um total de 56 gols em 23 partidas, média de 2,4 por jogo. Campanha que tem como destaques os mesmos jogadores que, há seis meses, estavam na mira da torcida e de cartolas, como o próprio Luis Fabiano, o atacante Fernandinho e o volante Denílson. O último se tornou peça fundamental no esquema de Leão, que já teme perdê-lo em julho, quando se encerra o empréstimo do Arsenal. "Ele nunca jogou tanto como agora", disse o treinador, pouco depois de o estafe do jogador anunciar que as negociações por uma renovação estavam encerradas, o que o São Paulo ainda nega.
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