Efetivo policial em Campinas supera o de SP

No Morumbi, para a semifinal São Paulo x Santos, 62 mil ingressos foram postos à venda e 600 policiais serão destacados diretamente para a segurança do jogo.

Em Campinas, para Guarani x Ponte Preta, são 22.150 entradas e 900 policiais envolvidos diretamente na segurança do duelo.

Quase 40 dias depois da morte de um torcedor do Guarani em confronto entre bugrinos e ponte-pretanos, após um "derbinho" (jogo entre times sub-15 e sub-17), o poder público de Campinas ainda teme o clássico. E terá o maior esquema de segurança de sua história.

Pela importância da partida, o efetivo será maior principalmente em pontos onde são feitas as comemorações. Campinas não tem uma decisão entre seus dois times desde 1981. Por isso, o aumento de 350 policiais comparado com o dérbi disputado em 24 de março, no estádio Moisés Lucarelli.

A maioria, 590, ficará dentro do estádio e nas imediações. Esse contigente se equipara ao efetivo que será utilizado na capital.

A diferença é que outros 310 policiais serão deslocados para pontos tradicionais de comemoração ou de encontro de torcedores, como o centro de convivência, no bairro do Cambuí (região central), e a praça da Concórdia, na região do Campo Grande, na zona oeste.

O temor é que ocorram confrontos muito antes ou muito depois da partida, que começa às 18h30. Dos 22.150 ingressos, somente 1.456 serão usados pelos ponte-pretanos. A diretoria optou por vendê-los apenas para sócio torcedores (1.156) e para organizadas (300).

Na capital, não há grande aumento de efetivo para o estádio do Morumbi, mas outros 400 policiais, que fazem a ronda normal de prevenção por regiões de aglomeração, ficarão de prontidão para prevenir confronto entre torcedores.