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São Paulo

Diretoria desdenha do Paulista para evitar pressão

Para cartola, objetivo é vaga na Libertadores

LEONARDO LOURENÇO
DE SÃO PAULO

O São Paulo usou o dia seguinte ao de sua eliminação no Paulista para evitar que a derrota para o Santos pressione a equipe, que amanhã já volta a campo pela Copa do Brasil, contra a Ponte Preta.

Para isso, o único que deu as caras ontem no centro de treinamento tricolor foi o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes. E a receita do cartola para evitar cobranças foi diminuir a importância do Paulista.

"Nosso objetivo é conquistar uma vaga na Libertadores e estamos vivos na competição que nos dá essa chance, a Copa do Brasil", disse.

"Esse ainda é um período de ajuste e preparação, já que a pré-temporada é curta."

As palavras do dirigente batem de frente com as atitudes tomadas pelo São Paulo durante o Estadual.

Emerson Leão, que também comandava o time em 2005, ano da última conquista são-paulina no Paulista, foi o único treinador entre os dos grandes clubes que não poupou atletas no torneio.

Além disso, às vésperas da semifinal, a diretoria fez forte pressão para que a partida contra a Ponte, na Copa do Brasil, fosse adiada para que a equipe não corresse riscos no gramado encharcado pela chuva do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

"O Paulista tem a rivalidade regional, mas a Copa do Brasil tem mais importância por dar vaga na Libertadores", insistiu João Paulo.

A equipe começa a busca por um lugar nas quartas de final do torneio nacional na casa da Ponte Preta.

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