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Clube revive trauma de expulsões em mata-matas
CORINTHIANS DE SÃO PAULO O cartão vermelho recebido por Jorge Henrique e o destempero do presidente Mario Gobbi após o empate sem gols com o Emelec só comprovam: o Corinthians se descontrola quando chega o momento da decisão na Libertadores. O time alvinegro teve jogadores expulsos em quatro dos cinco mata-matas que disputou no torneio neste século. A única exceção foi a eliminação para o Flamengo, nas oitavas de final de 2010. Nas cinco edições que participou desde 2003, o Corinthians recebeu seis vermelhos em nove confrontos eliminatórios (média de 0,66 por partida). Pela fase de grupos, foram só quatro exclusões em 24 jogos (0,16). Não à toa, o clube sobreviveu a seu último mata-mata de Libertadores em 2000. O lateral esquerdo Roger, expulso contra o River Plate em 2003, foi execrado após a expulsão. O meia peruano Ramírez, com o cartão recebido no ano passado, foi o vilão do vexame ante o Tolima. Anteontem, Jorge Henrique foi tirado do jogo após parar contra-ataque do Emelec. Ele havia recebido o amarelo em lance bobo, por revidar entrada de adversário. Outros seis corintianos foram advertidos no empate sem gols no Equador, recorde do time nesta edição. Após a partida, o presidente do clube deu fortes declarações contra a arbitragem do colombiano José Buitrago. Entre outras ofensas, Gobbi chamou o juiz de "incompetente" e "varzeano". Também pediu que a Conmebol, organizadora da Libertadores, suspendesse o árbitro. O técnico Tite e vários jogadores fizeram coro às declarações do presidente e reclamaram do colombiano. O Corinthians terá de vencer o Emelec, quarta-feira, no Pacaembu, para avançar sem depender dos pênaltis. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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