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Emissoras tentam de tudo para esquentar decisão morna

SANDRO MACEDO
DO SOFÁ

Depois de semifinais emocionantes, a primeira partida da final do Campeonato Paulista foi meio morna...

Na busca por qualquer fiapo de polêmica, a Band saiu na frente, com o comentarista Neto procurando pelo em ovo no atraso do Santos para entrar em campo: "Ou alguém brigou ou machucou. Isso não é normal".

Aproveitando a deixa, o repórter de campo de Cristo (é irmão de todo mundo) Fernando Fernandes perguntou ao santista Arouca: "Ô, irmão, por que o atraso?". O volante jogou a culpa no ônibus. O repórter insistiu: "Aquela vaidade... Tem que ficar bacana?". Mas Arouca se manteve firme: "Não, chegamos atrasados mesmo".

No intervalo, nova demora do Santos. Matreiro, Neto mudou de opinião. "Às vezes é superstição", disse.

Na Globo, a turma estava empenhada em transformar Domingos, o zagueiro, na figura do jogo. O excelente analista de replay Arnaldo Cézar Coelho dizia "o Domingos sabe jogar, e quem sabe jogar não precisa fazer falta".

Enquanto Caio Ribeiro fazia comentários originais nunca ouvidos antes ("os detalhezinhos que fazem a diferença"), Cléber Machado fez a intervenção que prova o quanto o jogo estava interessante. "Seu namorado te trai e traz depois a nova música de Zezé di Camargo & Luciano. Você perdoa? Não perca no Domingão [não o zagueiro] do Faustão."

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