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Palmeiras testa efeito da tabela
COPA DO BRASIL DE SÃO PAULO Na teoria, o Palmeiras nunca teve um caminho tão propício para alcançar as semifinais da Copa do Brasil. O time inicia hoje a briga por vaga entre os quatro melhores do torneio contra o quarto rival que está fora da primeira divisão nacional. Após Coruripe, sem calendário da CBF para o restante de 2012, Horizonte, que estará na Série D, e Paraná, integrante da segunda divisão, a equipe alviverde irá medir forças contra outro membro da Série B: o Atlético-PR. Apenas se eliminar os paranaenses o Palmeiras terá pela frente rival da Série A, já que seu adversário na eventual semifinal sairá do confronto entre Grêmio e Bahia, dois integrantes da elite. Em 17 participações na Copa do Brasil, o clube paulistano nunca teve de percorrer uma estrada tão longa até se encontrar com um time do primeiro escalão nacional. O mais comum é que esse primeiro cruzamento ocorra nas oitavas de final. O Palmeiras debutou oito vezes contra rivais da Série A nessa fase. Foi nas oitavas, aliás, que a equipe enfrentou o Atlético-PR, ainda clube de primeira divisão em 2010. Os paulistas levaram a melhor com uma vitória e um empate. Além do Palmeiras, apenas o Coritiba, que enfrenta o Vitória, pode chegar às semifinais sem esbarrar na elite. O rival dos atleticanos tem chance de ir além e só se deparar com a primeira divisão na final (caso o Goiás bata o São Paulo). Foi o que aconteceu com o Flamengo na campanha no título de 2006. A tabela desta edição da Copa do Brasil possibilitava o primeiro encontro do time dirigido por Luiz Felipe Scolari com um rival da primeira divisão nas quartas de final. Só que o Atlético-PR afastou essa chance ao provocar a eliminação do Cruzeiro. Credencial, que somada à história recente do clube curitibano, certamente será usada por Scolari para alertar seus jogadores contra um sentimento de favoritismo. Afinal, o Atlético-PR talvez seja o time da Série B com mais cara de primeira divisão. A equipe paranaense ficou 16 anos na elite até o rebaixamento de 2011. Nesse período, foi uma vez campeã brasileira e vice da Libertadores. Possui ainda um moderno centro de treinamentos e, por um período, foi considerado símbolo de organização. O elenco atual é dirigido por um ex-treinador da seleção uruguaia, Juan Ramón Carrasco, e conta com jogadores bem mais adequados à Série A que à segunda divisão, como o zagueiro Manoel e o atacante Guerrón. "Não muda nada [o rebaixamento]. O time é muito forte", disse o lateral Cicinho, sobre o rival, derrotado nos pênaltis pelo Coritiba na final do Paranaense, no domingo. Para o palmeirense, a única vantagem de enfrentar o Atlético-PR neste ano é escapar da Arena da Baixada. Devido às obras de adequação para a Copa do Mundo de 2014, a casa atleticana está fechada. Assim, a partida de hoje será disputada no Durival de Britto, casa do Paraná.
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