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Brasileiros querem fazer rota de Pequim a Londres de carro

Camila Olivo/Divulgação
Paulo e Edgar Scherer, Richard Amante e o Santana
Paulo e Edgar Scherer, Richard Amante e o Santana

FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM

Sob pretexto de levar o "espírito olímpico" a Londres, três brasileiros saem da China, no sábado, em um Santana 2005, tentando chegar à capital britânica a tempo de ver a abertura dos Jogos.

O périplo começará na frente do Ninho do Pássaro, palco da abertura olímpica em 2008. No roteiro, 25 países e quase 20 mil quilômetros ao longo de 57 dias. A ideia é estacionar em Londres três dias antes do início dos Jogos, no dia 27 de julho.

"Acho que terá Olimpíada se a gente não chegar", brinca o jornalista Richard Amante, 34, na China há cinco anos e autor de livro sobre o país.

O primeiro empecilho será a saída da China, já que a burocracia para atravessar a fronteira chinesa rumo ao Cazaquistão com um carro pode levar até quatro dias.

Mas o maior obstáculo é o visto para o Turcomenistão, um dos países mais fechados do mundo. O grupo estuda duas rotas alternativas: uma mais perigosa, via Afeganistão e Irã, e outra mais longa, pela Rússia e pela Armênia.

A ideia inicial do grupo era viajar em um 4x4, mas, sem conseguir patrocínio para a viagem, sobrou o Santana, bastante popular na China.

Batizado de "Thunder Love", o carro pertence a Edgar Scherer, 30, engenheiro que vive há sete anos na China e que deixou o emprego para fazer a viagem. Completa o trio seu irmão Paulo, 28, estudante em Pequim. Fluente em mandarim, Edgar participou de um programa ao estilo "namoro na TV" e tentou conseguir uma companheira de viagem. Não conseguiu.

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