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Finalistas esquecem os reservas

BASQUETE
Brasília e São José se apoiam na eficiência de três atletas

DANIEL BRITO
DE SÃO PAULO

Para chegar até a final da quarta edição do NBB, São José e Brasília confiaram mais de 55% de sua pontuação a três jogadores de cada lado.

A decisão será em jogo único, amanhã, às 10h, no ginásio Professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes, com exibição ao vivo pela Globo.

Melhor equipe da fase de classificação do Nacional, o São José apoiou sua campanha na eficiência ofensiva do pivô Murilo, do ala pivô Jefferson e do ala Dedé.

Juntos, eles somaram, em média, 49 dos 87 pontos que o São José costuma anotar por apresentação no torneio.

A maior parte das jogadas ofensivas do time do Vale do Paraíba estão concentradas no garrafão, especificamente em Murilo. O pivô é o responsável por 45% da pontuação do trio e 22% do total do time, com 20,7 por partida.

É quase o total da média dos sete reservas que o técnico Régis Marreli tem à disposição. O banco joseense anotou cerca de 24 pontos.

Murilo é o jogador de melhor média ofensiva no campeonato e faz seis a mais que o segundo melhor da equipe, Dedé, com 14 pontos. Jefferson é responsável por 13.

"Acho que estamos bem, nossa equipe tem muita gente terminando o jogo com boa pontuação", disse o armador Fúlvio, líder em assistências, com cerca de oito por jogo.

Do lado do Brasília, a característica do trio de pontuadores ilustra a diferença de estilo de jogo dos finalistas.

O armador Nezinho, o ala armador Alex, e o ala Guilherme Giovannoni são grandes arremessadores de média e longa distância e fazem 59% dos pontos brasilienses.

Suas médias são muito parecidas. Alex faz 17,8 pontos em 33 minutos em quadra. Guilherme, 17,2, com 32 minutos. Nezinho, 16,4, também em 33 minutos. Dá um total de 51,4 pontos dos 86,6 que Brasília costuma fazer.

Os três são alguns dos jogadores que têm mais tempo de jogo em toda a competição. Uma prova de que não há opção à altura no banco do técnico José Carlos Vidal, do time do Distrito Federal.

"Nosso banco de reservas, realmente, não produz na mesma quantidade, mas considero normal termos três ou quatro jogadores concentrando a maior parte de nossa pontuação", disse Vidal.

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