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Nº 1 no tênis também

Mulher mais bem paga do esporte no planeta, Maria Sharapova recupera liderança no ranking e chega à sua primeira final de Roland Garros

Benoit Tessier/Reuters
Sharapova vibra na vitória sobre Petra Kvitova
Sharapova vibra na vitória sobre Petra Kvitova

DE SÃO PAULO

Maria Sharapova, 25, está de volta ao topo. Ou estará, na segunda-feira, quando a WTA divulgará novo ranking.

Com a vitória sobre a tcheca Petra Kvitova por duplo 6/3 na semifinal de Roland Garros, a russa assegurou o número um do circuito, independentemente do resultado da final de amanhã, contra a italiana Sara Errani, que superou Samantha Stosur por 2 sets a 1 (7/5, 1/6 e 6/3).

"É incrível estar de volta a esta posição de número um na segunda. Há alguns anos, não sabia se poderia estar aqui de novo jogando profissionalmente. E, além de ser número um, chegar à final de Roland Garros... É um dia especial", comemorou.

Precoce, Sharapova chegou pela primeira vez à liderança do ranking em 2005, ainda "teen". Depois voltou ao topo em 2007 e 2008, mas sempre por poucas semanas.

Suas constantes lesões chegaram a derrubá-la das primeiras colocações -e, segundo as más línguas, sua atenção mais fora do que dentro das quadras. Em maio de 2009, ela chegou a ficar de fora do top 100.

Sua recuperação começou há dois anos, após passar por uma cirurgia no ombro.

"Eu jogo desde os 4 anos. Estou comprometida com esse esporte. Sempre amei o que faço. Quando isso foi tirado de mim, percebi como eu era grata por poder jogar."

Eliminada precocemente em Roland Garros, a bielorrussa Victoria Azarenka -que derrotou Sharapova na final do Aberto da Austrália deste ano- aparecerá em segundo lugar no ranking.

Não é de hoje que a russa já é número um no mercado publicitário. Mesmo com contusões ou temporadas em baixa, Sharapova sempre esteve entre as atletas mais bem pagas. Na última lista da "Forbes", nenhuma outra mulher faturou mais do que ela: US$ 25 milhões (R$ 50,6 milhões).

Caroline Wozniacki, que liderava o ranking até o começo do ano, era a segunda em faturamento, com metade do valor de Sharapova entre premiações e publicidade.

Pela primeira vez na final em Paris, amanhã, a russa lutará pelo único título de Grand Slam que falta em sua estante: já foi campeã em Wimbledom (2004), no Aberto dos EUA (2006) e no Aberto da Austrália (2008).

No torneio francês, a russa passou por cima das rivais. Perdeu um set (nas oitavas, diante de Klara Zakopalova) e deve ter o apoio da torcida.

"Se sou carismática ou não, vocês que sabem. Estou feliz e orgulhosa por chegar até aqui. Mas não vou ficar sentada. É um desafio manter essa posição", afirmou a também humilde Sharapova.

NA TV
Roland Garros (semifinais masculinas)
8h ESPN e ESPN HD

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