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Após sofrer sequestro-relâmpago em SP, Valdivia viaja para o Chile

DE SÃO PAULO

O meia Valdivia, que já não enfrentaria o Grêmio na quarta-feira por suspensão por cartões amarelos, também será desfalque no jogo de hoje.

O jogador foi liberado pela diretoria palmeirense e viajou para o Chile depois de ser alvo de um sequestro-relâmpago na noite de anteontem.

O camisa 10 alega não ter sido reconhecido pelo ladrão, segundo versão apresentada pelo chileno à Polícia Militar.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, Valdivia afirmou que ele e sua mulher, Daniela, foram rendidos no estacionamento do Shopping West Plaza, na Água Branca (zona oeste), quando iam embora do shopping, por volta das 21h15.

De lá, ainda na versão do palmeirense, eles foram obrigados a seguir com o ladrão até uma agência do Bradesco, na zona norte, entre a Casa Verde e Freguesia do Ó.

Após sacar R$ 1.000, limite das máquinas de autoatendimento, o jogador foi levado a uma loja de equipamentos automotivos. O assaltante queria que Valdivia comprasse um rádio para carro.

A compra não foi concretizada porque o bandido percebeu que os frequentadores olhavam e apontavam para a direção de seu refém.

De volta à caminhonete, onde a mulher do jogador esperava, o ladrão questionou o que estava acontecendo.

Foi então que Valdivia informou ser jogador do Palmeiras. A partir daí, o suspeito passou a exigir R$ 20 mil.

Como o atleta informava não ter dinheiro vivo, ele e a mulher passaram a sofrer ameaças de morte. Minutos depois, sem conseguir levantar a quantia pedida, o ladrão foi embora em um táxi.

Valdivia acionou a Polícia Militar próximo ao CT do Palmeiras, também na Barra Funda, às 23h16, mas disse que não tinha condições psicológicas de comparecer à delegacia para prestar depoimento naquela hora.

O delegado Dejair Rodrigues, da seccional oeste, disse aguardar o jogador para conseguir detalhes do crime.

A assessoria do West Plaza informou que está colaborando com a polícia. Até a conclusão desta edição, porém, não havia encontrado imagens do chileno no interior do shopping no horário informado pelo jogador.

O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, admitiu que o caso pode fazer com que Valdivia e, principalmente, sua mulher temam voltar a morar no Brasil. Mas fez questão de ressaltar que o clube não pretende abrir mão do futebol do meia, repatriado há dois anos.

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