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Numerada na TV

Com Eurocopa, narradores tropeçam em língua e história

SANDRO MACEDO
DO SOFÁ

Nesta semana, começou a Eurocopa, a Copa do Mundo sem Uruguai ou Messi. Ou, nas transmissões de TV, o Mundial sem Galvão Bueno.

Mas, no fim de semana, a sorte sorriu para quem não tinha nada para fazer e acompanhou a intensa programação. Teve de tudo, até Galvão. E, provando que esporte também é cultura, os narradores foram multidisciplinares. Porém ninguém superou Luciano do Valle, o de vida eterna.

Primeiro, aula de história. Na chamada para o jogo entre Rússia e República Tcheca, o carismático Bolacha avisou sobre a estreia da "União Soviética". Depois, corrigiu: "Opa, agora é Rússia". Agora, no caso, já tem 21 anos.

Os nomes dos gregos, então, era impossível. Entre os trava-línguas Papadopoulos e Papastathopoulos, o narrador parou de arriscar. Ia no certo: "Lá vem a Grécia".

No Sportv, Luiz Carlos Júnior era o professor de português e dava aula sobre a pronúncia de Arshavin: "Com a bola ArSHÁvin... ArSHÁvin é uma palavra paroxítona". Só não deu para saber se era um recado para alguém da internet ou de outro canal. Na ESPN, o meia foi sempre chamado de ArshaVÍN.

Ah, e teve Galvão, claro. Quando achávamos que estávamos livres do "rrrrr" na narração dos gols de "Rrrronaldo", "Rrrromário", "Rrrronaldinho" e "Rrrroberto Carlos", quem faz o gol do Brasil contra a Argentina? "Rrrrômulo". Boa, Galvão!

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