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Palmeiras

Valdivia diz ainda estar indeciso, e conta agressão sofrida por mulher

DE SÃO PAULO - Reticente com a possibilidade de continuar no Palmeiras, Valdivia já começou a usufruir do apoio que o clube do Parque Antarctica ofereceu para ajudar em sua recuperação psicológica. O meia chileno sofreu um sequestro-relâmpago na semana passada ao lado da mulher, Daniela Aránguiz.

Além de conceder alguns dias de folga ao chileno após o incidente, a diretoria palmeirense ofereceu também psicóloga e segurança.

"Já tenho hora marcada com a psicóloga. Com certeza vai ajudar a me acalmar", disse o meia, que já teve a companhia do segurança na quarta-feira, dia em que reconheceu o sequestrador.

Valdivia não escondeu que o seu desejo no momento era estar no Chile, juntamente com a família. No entanto, retornou ao Brasil para fazer o boletim de ocorrência e conversar com a diretoria. O jogador tem contrato até 2015.

"Por mais que esteja sofrendo e queira fazer outras coisas, tenho que vir aqui porque sou funcionário do clube. Tenho que sentir até quando aguento ficar longe dos meus filhos", disse Valdivia, que revelou também o abuso sofrido por sua mulher.

"Foram três horas de terror. A gente não sabia se o sequestrador ia matar. Ameaçou várias vezes tirar a vida da minha mulher e a minha. Ele pegou nos peitos da minha mulher, tocou. Eu não sabia [do toque] porque estava pegando dinheiro. Só fiquei sabendo no Chile", afirmou.

Contratado em 2010, na gestão do ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, Valdivia custou 6,5 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões, na cotação atual). Ele tinha deixado o clube em 2008 após ser negociado com o Al Ain, dos Emirados Árabes.

O investimento, contudo, não trouxe o retorno desejado pelo clube. (LUIZ COSENZO)

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