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Numerada na TV

Com Müller, não tem jogo ruim, só incompreensível

SANDRO MACEDO
DO SOFÁ

Se pairam dúvidas sobre qual foi o principal jogo da semana, ninguém discute quem foi o comentarista: Müller, do Sportv. Na Copa do Brasil, entre São Paulo e Coritiba, ele se superou. Alterou a lógica e a matemática e mostrou humor vampiresco.

A lógica: "Mesmo com um jogador a mais, o Coritiba está melhor na partida". (Não deveríamos esperar isso?)

A matemática: "A única jogada de perigo do São Paulo foi duas". (Pegou? Pois é)

E uma possível piada: "O legal do Lucas é que ele foi ao banco de sangue e doou seu próprio sangue". Explicando: o São Paulo usou a camisa para promover campanha pró-doação de sangue. Lucas fez o gol. O resto é puro Müller.

Ano passado já teve uma clássica. Goiás x Vitória, Amaral cabeceia para fora e Müller detalha: "O Amaral acabou cabeceando, mas cabeceou com a cabeça e cabeceou pra fora". Imbatível. Ontem, foi mais ponderado em Ponte x Corinthians. "Foi uma tabela de cabeça." Ufa!

Já na Euro, a classificação da Grécia contra a Rússia rendeu uma explicação de André Loffredo: "Não é um jogo de oportunidades criadas, mas de aproveitamento de oportunidades criadas".

Como diria o ídolo José Simão, tucanaram o gol.

Seu colega de bancada foi mais curioso ao analisar um possível pênalti: "Regra: foi pênalti. Mas eu achei que não." Pronto. Isso encerra qualquer discussão de bar.

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