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Frente a frente

Folha reúne cartolas de adversários da Libertadores para conversa no Pacaembu

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC

Pouco tempo antes do jogo que vai levar Corinthians ou Santos à final da Libertadores, presidentes dos dois clubes ficaram frente a frente, em encontro promovido pela TV Folha.

Entre as diversas troca de elogios que um fazia ao outro, o corintiano Mário Gobbi e o santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro falaram sobre o primeiro jogo, arbitragem, doação de ingressos a organizadas e de uma suposta ajuda da CBF para o time de seu diretor de seleções.

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Folha - Acham que a CBF, ao não convocar jogadores corintianos e ter chamado o Neymar para os últimos amistosos, favoreceu o Corinthians para a semifinal?

Luis Álvaro - Os clubes são a grande força motriz do futebol brasileiro. Damos assistência, remuneramos o atleta e damos todas condições. A CBF não tem participação na criação de um talento. O caso Neymar é emblemático. Um garoto que desequilibra, mas quando você submete a uma carga de exigências psicológicas, reflexos são inevitáveis.

Folha - O Andres Sanchez disse que era só pedir a desconvocação

LAOR - Então ele foi injusto. Liguei para ele e pedi para ele falar com o Mano. Eram quatro amistosos que não tinham importância especial. Mas não acho que houve favorecimento.

Mário Gobbi - O Corinthians é quase nada favorecido. Acho que o Santos paga um ônus de ter um time com craques.

Folha - Concordam em a Conmebol escalar árbitros brasileiros?

MG - O Luis Alvaro me telefonou para saber disso, que na visão dele seria muito bom. E eu disse a ele que concordava plenamente. E enviamos ofício à Conmebol pedindo que escalassem árbitros brasileiros.

LAOR - Fui até no vestiário cumprimentar o juiz após o jogo.

Folha - Vocês têm dado ingressos às torcidas organizadas?

LAOR - As organizadas são insumo do espetáculo. Faço questão de estimular a presença de quem é absurdamente apaixonado pelo clube. Eu sentei com as lideranças e fiz um pacto. Não boto dinheiro na mão das organizadas, mas disponibilizo uma determinada carga de ingressos. Em troca, respeito ao adversário.

Folha - O Tite pode ser demitido caso seja derrotado?

MG - Pode perder Libertadores e Brasileiro que não mando embora. Eu sei o comando que ele tem, a competência técnica e tática. O Corinthians não quer mais mandar técnico embora.

Folha - Quais são seus palpites para o jogo de quarta?

MG - Só quero que o Corinthians não erre quase nada.

LAOR - Meu pai me ensinou uma sábia lição. Se o Mário quiser apostar, aposto no Corinthians. Por uma razão simples: se o Corinthians ganhar, eu vou ficar chateado que meu time perdeu, mas vou ficar aliviado porque ganhei uma grana.

Leia a entrevista na íntegra
folha.com/esporte

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