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Nos pênaltis, Itália passa pela Inglaterra

EURO Após escândalo de corrupção, time agora pega a Alemanha na semi, mesmo roteiro da Copa de 2006

DE SÃO PAULO

Lembra muito 2006, mas é 2012 mesmo. Os ventos que levaram a Itália à sua última Copa do Mundo parecem soprar a favor da Azzurra novamente, agora na Euro.

Ontem, a equipe passou pela Inglaterra nas quartas de final do torneio em jogo em Kiev, na Ucrânia, e agora está a duas partidas de encerrar a longa fila de 44 anos sem vencer a disputa continental -sua única taça é a de 1968.

Os 90 minutos regulamentares mais os 30 minutos da prorrogação não foram suficientes para as equipes balançarem as redes.

No primeiro 0 a 0 do torneio, só os pênaltis decidiram o rival da Alemanha na semifinal. Ashley Young e Ashley Cole desperdiçaram suas cobranças e viram Diamanti converter o último chute para fechar a disputa em 4 a 2 e manter o time de Cesare Prandelli vivo pelo troféu.

Assim como no Mundial de 2006, a Itália desembarcou na Polônia e na Ucrânia com uma equipe questionada e em meio a novo escândalo de corrupção que levou a polícia à concentração da seleção às vésperas da Euro.

Também repetindo aquela Copa, os italianos agora duelarão contra os alemães por um lugar na final.

Daquela vez, na casa do rival, a Itália marcou 2 a 0 e, depois, bateu a França nos pênaltis para se consagrar como tetracampeã do mundo.

O jogo contra a Alemanha será na quinta, em Varsóvia. No outro duelo, Espanha e Portugal se enfrentam um dia antes, em Donetsk.

Ao contrário do que o 0 a 0 sugere, a partida foi bastante movimentada em Kiev.

A Itália pressionava, segurava a bola, mas também dava espaço para a Inglaterra assustar Buffon.

Logo no início do jogo, De Rossi viu a trave evitar um golaço num chute de longe. Pouco depois, o goleiro italiano evitou o tento inglês em arremate de Johnson.

As equipes se revezavam nas oportunidades, mas sem gols. Foi assim também na segunda etapa, sempre com a Itália mais incisiva no ataque.

A prorrogação foi principalmente de pressão italiana, mas, quando Diamanti finalmente fez a rede tremer, o bandeirinha o flagrou em impedimento, corretamente.

As lembranças de 2006 ajudam a exorcizar o fantasma da Copa da África do Sul -defensora do título e numa chave considerada fácil, a Itália deu vexame ao ser eliminada ainda na fase de grupos.

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