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Roger Federer busca seu sétimo título na grama de Wimbledon e fim de jejum em Grand Slams

Jonathan Brady/Efe
Federer treina para Wimbledon, ontem
Federer treina para Wimbledon, ontem

FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO

Aos 30 anos, o recordista de títulos de Grand Slams (16), o suíço Roger Federer enfrenta um incômodo jejum.

Ele não conquista um dos quatro mais importantes torneios do tênis desde janeiro de 2010, quando triunfou no Aberto da Austrália.

Em Wimbledon, que começa hoje, Federer tem a oportunidade de encerrar o jejum de maneira histórica.

Ele busca seu sétimo título no mais tradicional torneio do tênis, o que o igualaria ao americano Pete Sampras - Willie Renshaw também foi campeão sete vezes, mas numa época (século 19) em que o detentor do título precisava vencer apenas uma partida para revalidá-lo.

"Sonho com o título, não posso negar. Igualar Pete seria algo fantástico. Era meu ídolo na juventude", declarou Federer, que persegue outra marca do americano.

Sampras foi quem mais liderou o ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) -286 semanas como o número um do mundo. Federer esteve no topo por uma semana a menos. Uma nova conquista em Wimbledon o levaria à liderança da lista.

Com o domínio do sérvio Novak Djokovic e do espanhol Rafael Nadal, que dividiram os últimos nove Grand Slams, Federer acredita que suas melhores chances são em Wimbledon e no Aberto dos EUA, torneio em que ele triunfou cinco vezes.

"É uma coisa boa para eles e dura para os outros", afirmou o suíço sobre a supremacia dos rivais. "Mas estou bem perto de interromper isso e espero que consiga aqui, em Wimbledon", afirmou Federer, que enfrenta o sérvio em uma eventual semifinal.

"Eu aposto nele para vencer neste ano, apesar de parecer que a distância entre os outros dois [Djokovic e Nadal] tenha aumentado", afirmou John McEnroe, três vezes campeão de Wimbledon e atualmente comentarista.

"Para mim, Wimbledon é a melhor chance de ele conquistar outro Grand Slam."

Federer é quem mais conquistou títulos na grama, superfície do Grand Slam inglês, no profissionalismo -a partir de 1968.

Mas, para voltar a brilhar em Wimbledon, terá que superar seu retrospecto recente. Nos dois últimos anos, ele caiu nas quartas de final.

"Tenho que jogar melhor", afirmou o suíço, que estreia contra o espanhol Albert Ramos, 43º do ranking, e, no final de julho, volta ao All England Lawn Tennis Club para a disputa da Olimpíada.

"Você pode imaginar, com toda a história que tenho em Wimbledon, que vai ser superemocionante", disse ele, que conquistou o ouro nas duplas em Pequim-2008, mas não foi ao pódio individualmente nas duas edições olímpicas que disputou.

Parece improvável que Federer tenha outra chance de buscar a medalha olímpica dourada, um dos poucos feitos que falta em seu currículo, já que no Rio, em 2016, o suíço estará com 34 anos.

NA TV
Wimbledon
9h Sportv 2

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