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Juvenal abre mão de apostas e quer espaço para a base

DE SÃO PAULO

O São Paulo já sabe o que quer do próximo técnico que irá comandar a equipe.

Após a queda de Emerson Leão, o presidente Juvenal Juvêncio decidiu abrir mão de apostas no banco.

Foi assim com Adílson Batista, que havia falhado pouco antes ao dirigir Corinthians e Santos, e com o próprio Leão, que há tempos estava desempregado.

A falta de opções no mercado nacional fez Juvenal admitir a sondagem a técnicos estrangeiros. Ele mesmo contou, porém, que as conversas não evoluíram.

"O Brasil não é muito brilhante em técnicos. Há treinadores com nome, mas eles têm problemas de outra ordem. É muito difícil isso no São Paulo, é penoso."

O São Paulo terá que abrir os cofres se quiser realmente uma contratação de peso.

Leão ganhava cerca de R$ 200 mil no clube, salário considerado baixo para treinadores de ponta no país -menos da metade do que recebe Muricy Ramalho e quase 30% dos ganhos mensais de Luiz Felipe Scolari.

Juvenal também quer um profissional que dê mais oportunidades aos garotos que estão sendo formados pelo clube no CT de Cotia.

Leão deu pouco espaço para os jogadores vindos da base. Ainda irritou os cartolas ao criticar abertamente o meia-atacante Lucas, principal cria são-paulina nas últimas temporadas.

"Vamos agora ver o que acontece. Estamos atentos, correndo atrás de um técnico que possa conduzir nossa bandeira", afirmou o mandatário ontem.

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