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Por Copa do Brasil, equipe ignora pior início de Nacional da história

SÉRIE A Time, que não venceu nas 6 primeiras rodadas, deve ter reservas

DE SÃO PAULO

Quatro derrotas e dois empates em seis partidas. Dois pontos em 18 possíveis. Zona de rebaixamento. Penúltima colocação no campeonato.

O Palmeiras nunca começou tão mal um Brasileiro. E pelo menos por hoje essa campanha vexatória parece ter uma importância nula.

A tarefa de tentar impedir que o time encerre a sétima rodada da competição ainda virgem de vitórias deve ficar com os jogadores reservas.

Os titulares, ou pelo menos boa parte deles, devem ser poupados contra o Figueirense, em Barueri, às 18h30.

A intenção é clara: deixá-los nas melhores condições físicas possíveis para o início da final da Copa do Brasil, quinta-feira, ante o Coritiba.

A própria diretoria já afirma que não vê problemas em ter uma equipe lutando apenas para ficar na primeira divisão caso conquiste o título nacional e sele de antemão a presença na Libertadores.

Hoje, a linha de corte do rebaixamento está a três pontos do Palmeiras. Uma vitória pode não ser suficiente para que o time paulista ultrapasse o Sport, 16º colocado, e deixe o grupo do descenso.

Mas pelo menos diminuiria um pouco o tamanho do fiasco palmeirense até aqui.

Das 40 participações palmeirenses na primeira divisão nacional, o time triunfou na estreia ou pelo menos na segunda rodada em 30 delas.

Antes da atual edição, a pior largada do clube no Brasileiro havia acontecido em 2006, quando a primeira vitória (2 a 1 sobre o Santa Cruz) saiu apenas na sexta rodada.

Aquela equipe, que só tinha somado um ponto nos cinco primeiros jogos, lutou contra o rebaixamento até a reta final e terminou a Série A na última colocação entre os que sobreviveram na elite.

"Não dá para esquecer o jogo decisivo, mas sabemos que temos que respeitar o Figueirense, pensar neles também para tentar um resultado positivo. Ninguém está satisfeito em só ficar tomando pancada", disse o zagueiro Maurício Ramos, um dos titulares cotados a ir para a partida.

O lateral direito Cicinho, que tem se revezado nas escalações com Artur, e o volante João Vitor também têm chances de começar jogando.

O resto do time deve ser formado por jogadores como o centroavante Betinho, que tem um contrato de teste com o clube por três meses. "Todo jogo é final de campeonato para mim", afirmou o reserva de Barcos.

(RAFAEL REIS)

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