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Tite forja 11 titulares em briga interna

LIBERTADORES
Todos que iniciam jogando hoje já estiveram na reserva

DE SÃO PAULO

Para chegar à final da Libertadores na condição de titulares do Corinthians, os 11 escolhidos de Tite tiveram que vencer batalhas internas.

Todos foram contestados em algum momento. Ou chegaram por baixo e ganharam a vaga na raça, ou chegaram por cima, caíram e tiveram que remar outra vez.

Como gosta de dizer o treinador corintiano, é um grupo que "sentiu queimar na carne" e "lambeu feridas" para chegar onde chegou.

Cássio começou o ano como terceiro goleiro, atrás de Júlio César e Rafael Fernandes. Alessandro perdeu a vaga para Edenilson.

Chicão terminou 2011 como reserva de Paulo André, chiando pelos cantos por ter sido preterido por Tite. Aproveitou a lesão do colega para recuperar a vaga de titular.

Leandro Castán é incontestável há algum tempo, mas nem sempre foi assim. O camisa 4, que se despede hoje do Corinthians -vai para a Roma-, era a terceira opção do clube para a posição.

Antes de fechar com Castán, em janeiro de 2010, o Corinthians fracassou ao buscar Alex Silva (então no Hamburgo) e o hoje palmeirense Henrique (que na época defendia o Racing Santander).

O zagueiro chegou para "compor elenco" e esperou a aposentadoria de William para se firmar como titular.

Fábio Santos também penou para virar o dono da lateral esquerda. Chegou para ser reserva de Roberto Carlos, foi muito mal na eliminação contra o Tolima e conseguiu recuperar terreno em 2011.

Os volantes Ralf e Paulinho, que já estiveram até na seleção brasileira de Mano Menezes, também tiveram que superar concorrência interna até virarem as unanimidades que são hoje.

Danilo chegou para disputar a Libertadores de 2010 num balaio de veteranos que tinha ainda Tcheco (o preferido de Mano Menezes) e Iarley (o "mister" Libertadores).

Sem alarde, o camisa 20 superou os velhinhos e os rivais mais novos, como Morais, Defederico e Edno. Chegou a jogar de lateral esquerdo, se sacrificou como centroavante e fez mais gols decisivos do que qualquer atacante.

Jorge Henrique assinou contrato com o Corinthians no dia em que Ronaldo foi apresentado. Alternou longas sequências como titular, mas também já foi barrado. Como Emerson, que só recentemente virou titular indiscutível. (LUCAS REIS E MARTÍN FERNANDEZ)

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