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Jogadores mostram alívio após triunfo

LIBERTADORES
Campeões exaltam vitória sobre o Boca e força do grupo, e presidente festeja com champanhe

DE SÃO PAULO

Orgulho por ter levado o Corinthians ao primeiro título de Libertadores da história. E de ter derrotado na final o Boca Juniors, segundo maior vencedor do torneio.

Foi com esse sentimento, uma mistura de êxtase, alívio e desabafo, que os jogadores corintianos celebraram o triunfo na noite de ontem, em um Pacaembu entupido por torcedores cientes de que viveram um momento único.

"Estou muito feliz, aliviado. Conseguimos tirar um peso grande das costas", disse o lateral esquerdo Fábio Santos, lembrando que o Corinthians era motivo de piada por ser o único grande paulista sem títulos do principal torneio da América.

"Pegamos os maiores times da competição, vencemos, para ninguém falar nada do nosso título. Para entrar para história mesmo", afirmou o zagueiro Leandro Castán.

Já negociado com a Roma-ITA, o defensor fugiu de declarações sobre o futuro. Disse que o momento era apenas de comemorar o dia mais feliz de toda sua carreira.

"É difícil falar sobre despedida. Vamos conversar com a diretoria sobre isso, mas só na sexta [amanhã]. Ralei muito para chegar aqui com essa equipe maravilhosa. A melhor em que já trabalhei".

Elogios ao grupo, aliás, não faltaram nas entrevistas concedidas após a vitória.

Apesar de Emerson, autor dos gols sobre o hexacampeão sul-americano Boca Juniors, ter sido o herói, os jogadores fizeram questão de ressaltar que a vitória foi de um grupo que não tem um jogador de mais brilho, para ser reconhecido como craque.

"É um grupo merecedor. Trabalhamos muito para isso", disse o volante Paulinho.

"O elenco é maravilhoso. Uma equipe humilde, sem estrelas. Agora, posso dizer que sou um vencedor", adicionou o atacante Jorge Henrique.

O técnico Tite manteve a linha e falou que o troféu simboliza a vitória do suor, de um time organizado e da união.

"Ninguém trabalhou mais do que esse time. Não foi sorte, não foi acaso, foi competência. E além de competência, esse time é muito amigo. E essa amizade faz diferença dentro de campo", falou.

E o presidente Mário Gobbi, eleito no começo do ano para a vaga de Andres Sanchez, diminuiu sua importância no feito histórico.

"Não foi a minha gestão [que ganhou o título], foi uma sequência de gestões. O imediatista come cru, quem não tem paciência vai mal das pernas. As coisas têm o momento de plantar e colher."

"Quero comemorar com muito champanhe", completou o mandatário corintiano.

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