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Boca Juniors

Em Buenos Aires, torcida chora o adeus de Riquelme

No Pacaembu, capitão disse que deixará time

SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES

Os torcedores do Boca Juniors conviveram ontem com uma dupla tragédia. Por um lado, a derrota para o Corinthians na Libertadores, por outro, o anúncio de que a maior estrela do time desde Diego Armando Maradona deixaria o grupo.

"Eu me sinto vazio. Não tenho nada mais a dar ao clube", disse o capitão Juan Roman Riquelme, 34, ao anunciar que não jogaria mais pelo time após os 2 a 0 no Pacaembu, anteontem.

Na chegada do Boca a Buenos Aires, os torcedores gritavam seu nome e pediam que voltasse atrás na decisão.

Riquelme, revelado no Argentinos Juniors, teve passagens pelo Barcelona e pelo Villarreal, da Espanha, mas foi no Boca que se estabeleceu. No total, marcou 80 gols e ganhou dez títulos, entre eles três Libertadores.

"O time é muito dependente dele. É um jogador que exerce a liderança de um modo antigo, como se fosse o dono do time", disse o cronista Ezequiel Fernandez Moores.

Ontem, os torcedores do River Plate, rival do Boca Juniors, postaram nas redes sociais provocações ao rival. Em geral, brincavam com o número 7, referência ao sétimo título que o clube buscava. "Não houve 'setimão'", dizia um dos cartazes.

Os do Boca retrucaram. "Quando escutei você comemorar o gol do Corinthians, pensei que não podia cair tão baixo. Depois me lembrei de que você caiu para a B", em alusão à queda do River Plate para a Série B do Argentino -o time voltou neste ano.

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